quarta-feira, 4 de agosto de 2010

NÁUFRAGO

Singrei diversas rotas solitário, errante
Ao longe, eu percebi um elixir olente
Imerso na magia desse fausto instante
No mar dos teus encantos naufraguei, contente

Tu foste desenhada com sem par requinte
Sereia dos meus sonhos, da beleza és fonte
Eu peço que concedas, se não for acinte
Um beijo carinhoso aqui na minha fronte

Não quero mais remar... Minh'alma vejo plena
Carente de motivos... Tenho a ti, menina
Domaste os furacões, vieste a mim serena

Dos teus lábios formosos a doçura emana
Tomara Deus que sejam minha eterna sina
De todo o meu pensar, amor, és soberana

Nenhum comentário:

Postar um comentário