quarta-feira, 4 de agosto de 2010

AMOR FUGAZ

Manhã de sol, jardim lindo, vivaz
Meu pranto rega as rosas sorridentes
Porque lembro que tu por mim não sentes
O amor que - não sabia - era fugaz

Eu molho um beija-flor, aflito assaz
São lágrimas que caem, insistentes
Saudade dos teus ósculos ardentes
Consome o meu viver cruel, voraz

As marcas indeléveis dessa história
Açoitam o meu peito sofredor
Outrora tão feliz, leve, risonho

Momentos que ficaram na memória
Agora só me trazem grande dor
Pois eu ainda os vivo quando sonho

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