sexta-feira, 11 de junho de 2010

TRISTE RAMALHETE

Nas pétalas dum triste ramalhete
Repousa meu lamento inconsolado
Pranteiam pobres letras no bilhete
No qual me declarei ao ser amado

Da luz do teu sorriso nem filete
Abraça o rosto meu sombrio, molhado
Servido agora fui desse banquete
C'o coração demais despedaçado

Feneço sufocado, entristecido
A névoa no horizonte só se adensa
No sal do desengano estou perdido

Saudade me angustia, tão intensa
Lembrança do teu beijo... Que doído!
O louco noutra coisa, amor, não pensa

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