sexta-feira, 11 de junho de 2010

RESQUÍCIOS

A brisa negra fere qual adaga
Noites de insônia em que a saudade afaga
Deixando ao léu meus beijos e abraços

Sem conseguir te libertar do peito
Em sonhos vãos, teimoso me deleito
Viajo até imaginar teus traços

Sem chão, divago nas recordações
Aos teus resquícios ora estou entregue
Raras delícias, doces sensações
Minh'alma tola essa ilusão persegue

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