DILACERANTE
Rompe as raias da razão
Rasga o manto da prudência
Furta a minha consciência
Oh, fada da perdição!
Retira, completo, o tino
Impedindo qu'eu reflita
A loucura em mim milita
Sensatez ora abomino
Perverte com brevidade
Meu juízo vacilante
Rouba-me a serenidade
Tenho um'alma delirante
Em plena saciedade
Seu sumo é dilacerante
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Publicado no Recanto das Letras em 02/03/2010
http://recantodasletras.uol.com.br/sonetos/2115546
Rompe as raias da razão
Rasga o manto da prudência
Furta a minha consciência
Oh, fada da perdição!
Retira, completo, o tino
Impedindo qu'eu reflita
A loucura em mim milita
Sensatez ora abomino
Perverte com brevidade
Meu juízo vacilante
Rouba-me a serenidade
Tenho um'alma delirante
Em plena saciedade
Seu sumo é dilacerante
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Publicado no Recanto das Letras em 02/03/2010
http://recantodasletras.uol.com.br/sonetos/2115546