quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

DOCE ROMANCE

O sorriso no meu rosto era disfarce
Amargura foi profusa em minha essência
Sufocava o coração forte dolência
Nos teus beijos imergi... Vi-me em catarse

Não mais vejo infausta dor, nem de relance
Não mais tenho dos fantasmas a solércia
Fui desperto d'agonia, triste inércia
Pra viver intensamente esse romance

Sorvo as luzes dum sublime amor, virente
Alimentam minha vida ora ridente
Os carinhos com que tu me presenteias

Escrevemos doravante um lindo conto
Oh, senhora, com certeza me desmonto
Ao falar do meu prazer nas doces teias

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