quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

INDOMÁVEL PAIXÃO

O coração teu belo rastro, anjo, conserva
Essa lembrança tão gostosa me inebria
Fazer amor rompendo rédeas, sem reserva
É meu desejo recorrente, há nostalgia

Olhares sôfregos, nas mãos inquietude
Blandiciosa a me tomar completamente
Entre sussurros e arrepios plenitude
Paixão indômita exalada... Como é quente!

Na pele, eflúvio de delírio, olores nobres
Satisfação no riso largo é estampada
Envergo o manto do prazer com que me cobres
Verto langor nos braços teus, oh, minha amada!

Preso em teu laço, vejo a vida ter mais cor
Dia após dia, sorvo em sonho esse sabor

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