Os lábios sequiosos, meu amor
Procuram a delícia inebriante
Oh, fada, em ti encerras o licor
Que rega essa quimera a todo instante
Estás no meu presente, no porvir
Nos quadros mais alegres que ora pinto
És personagem sempre a colorir
Loucuras produzidas pelo instinto
Pulsátil sentimento neste olhar
Confessa haver cobiça em minha mente
Exalo regozijo ao mergulhar
No mar dessa paixão efervecente
Quão lauta se apresenta tal magia
Estar contigo embala e me alivia
Gostei dos seus sonetos, Jerson. Inspiração não lhe falta. Abraços!
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