sexta-feira, 11 de junho de 2010

MEU DEVANEIO

Infausta despedida me estilhaça
Delírio jaz n'olhar mui pluvial
D'angústia lancinante sou a caça
Saudade fez de mim manancial

Outrora de ventura a nossa senda
Carente agora está de encantamentos
Refúgio dos prazeres, hoje fenda
Na qual repousarão tristes lamentos

Feneço em desditosa solidão
Embora tente, amor, não assimilo
Apenas na lembrança em ti passeio

Nos sonhos me desfaço... Apelo vão!
Teu toque singular... Posso senti-lo
Envolto integralmente em devaneio

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